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ACRE

 O estado o Acre está situado na Região Norte, no extremo oeste do Brasil, sua capital é Rio Branco e quem nasce no estado é chamado acreano ou acreano. Sua área compreende 164.123,738 km² e ocupa, entre os demais estados da federação, o 16º lugar em área territorial.

O estado faz fronteira com o estado do Amazonas ao norte e em seu extremo ocidental – em uma estreita faixa da fronteira, limita-se com Rondônia. Em sua porção noroeste, faz também fronteiras internacionais com o Peru e a Bolívia. É no Acre que se encontra o ponto mais ocidental do Brasil, a nascente do rio Moa.





Relevo
O território acreano é quase todo recoberto por formações de planícies, que raramente alcançam 300 metros de altitude. A planície amazônica alcança a porção sul do estado e as altitudes muito baixas fazem com que alguns autores classifiquem essa formação como uma depressão relativa.


Nas terras mais ao sul do estado, o relevo permanece plano, no entanto as altitudes são um pouco mais elevadas.

Clima
O clima característico do Acre é o equatorial, que apresenta durante todo o ano altas temperaturas e elevada umidade. Os moradores locais classificam as estações do ano em verão e inverno. Os meses chuvosos, de setembro a maio correspondem ao inverno, que ao contrário do que poderíamos imaginar, ainda possui altas temperaturas. O verão, nos meses de junho, julho e agosto é o verão, a estação mais seca, embora ocasionalmente ainda ocorram chuvas. Além de chuvas regulares, o clima também apresenta baixa amplitude térmica – ou seja, as temperaturas variam pouco entre a mínima e a máxima. O estado tem um dos mais altos índices pluviométricos – volume de chuvas – do país, que ultrapassam os 2.100 milímetros anuais.

Hidrografia
Os rios acreanos, possuem grande importância para a navegação, transporte de mercadorias e pessoas e para a fixação das populações ribeirinhas. Os principais rios do Acre são: Uma pequena parte do Rio Negro, Rio Moa, Breu, Tarauacá, Envira, Alto Purus, Purus, Iaco, Acre, Tejo, Rio Abunã e Rio Juruá.

Toda essa contextualização geográfica foi feita para tratarmos de um assunto sério, as enchentes de fevereiro de 2021 no estado do Acre que afetaram mais de 37 mil famílias que estão desalojadas ou desabrigadas em 10 municípios impactados pelas enchentes. O Acre está sob estado de calamidade, decretado pelo governador Gladson Cameli (PP). A decisão ocorreu após a cheia dos rios Acre, Juruá, Envira, Iaco, Purus e outros mananciais, além do transbordamento de alguns igarapés.

Estima-se que são cerca de 130 mil pessoas impactadas diretamente pela cheia dos rios. Os 10 municípios atingidos são: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Tarauacá, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Porto Walter, Feijó, Jordão e Rodrigues Alves. Se você puder analisar no mapa a seguir, podes conferir que os 10 municípios estão distribuídos por todo estado e se concentram nas faixas centrais



Apesar do município de Sena Madureira ser o mais atingido devido o rio Iaco, que cruza a cidade, estar 2,7 metros acima do nível de alagamento e 3,94 do nível de alerta, vamos focar nossas análises sobre o município de Rio Branco, que é a capital do Acre, cortada pelo Rio Acre que divide a capital em dois distritos. Veja na imagem a seguir:

Na imagem podemos ter a visão aérea da cidade de Rio Branco cortada pelo rio em sua fase de leito maior. O leito maior pode ser comumente encontrado nos meses de dezembro a fevereiro, podendo se estender até março. Percebam o quanto a ocupação urbana é próximo às margens do rio. Isso se trata de um padrão espacial de ocupação antigo na Amazônia que mantém registros até hoje de ocupações próximas às margens do rio para desenvolvimento das atividades econômicas e navegação.
O problema disto é que dentre outras situações, a região tem clima equatorial, elevado índice de pluviosidade (chuvas) e o estado do Acre é cortado por rios e possui relevo de baixa altitude.
Como consequência, em algumas situações o leito do rio chega em sua fase excepcional que "transborda" os limites normais, e como este ano o regime de chuvas foi maior que o esperado,  o limite dos rios excedeu ainda mais, as consequências podem ser notadas na imagem a seguir


A situação se torna ainda mais alarmante pois milhares de famílias ficaram desabrigadas e o governo estadual e municipal não tem espaços de abrigo suficiente para organizar as pessoas devido o cenário pandêmico que não permite aglomerações. E além do estado de calamidade pública declarado pelo Ministério Público do Acre, o mesmo estado está passando por uma crise sanitária de surto da dengue.

A iniciativa SOS Acre, promovida pelo Ministério Público do Estado (MPE/AC), em parceria com o Tribunal de Justiça (TJ/AC), ganhou força no último fim de semana com o apoio da acreana, atriz e ex-BBB, Gleici Damasceno, e do coordenador do Voz das Comunidades (RJ), Rene Silva


SOS Acre
As doações para o SOS Acre podem ser feitas em dinheiro, por transferência ou depósito bancário: 
Agência: 2359-0 
Conta Corrente: 14.300-6 
PIX: 63.589.899/0001-40


SOS Acre - CUT 
Para doar, basta enviar a quantia desejada por meio de PIX 
PIX 020.888.102-69. 

SOS Povos Indígenas do Acre e Sul do Amazonas PIX 
PIX (68) 99612-9696

Você sabe o que é o IBGE?

O que é o IBGE?


IBGE é a sigla utilizada para representar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O grande objetivo do IBGE é coletar informações e dados para fazer levantamentos estatísticos sobre a realidade geográfica, demográfica e econômica do Brasil.

Periodicamente, o instituto promove Censos, que são grandes entrevistas informacionais ao redor do Brasil. Muitas das informações divulgadas pelo IBGE são colhidas inicialmente através dos Censos.

O Censo demográfico, por exemplo, colhe informações com o objetivo de traçar o perfil demográfico da população do país. Ou seja, busca quantificar e qualificar a população.

 

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História do IBGE



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é público e de administração federal, tendo iniciado suas atividades no ano de 1938. No ano de 1934, foi criado o INE (Instituto Nacional de Estatística). Além disso, em 1937, foi criado o CBG (Conselho Brasileiro de Geografia). Em 1938 houve a junção dos órgãos, dando origem ao IBGE no seu conhecido formato atual.
O instituto está vinculado ao Ministério da Economia do Brasil, já que traz informações imprescindíveis para o planejamento do desenvolvimento econômico e social de um país.
Provavelmente o serviço mais conhecido do IBGE é o censo, como a principal fonte de referência nacional para conhecer a fundo os números que retratam a população brasileira. A primeira vez em que o Brasil passou por um recenseamento foi em 1808. Na época, o objetivo principal era de recrutamento para as Forças Armadas. No entanto, também por sua magnitude, o recenseamento de 1872, que foi chamado de Censo Geral do Império, é apontado como o primeiro realizado no País.

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Com a criação do IBGE e o desenvolvimento das técnicas de aplicação, a pesquisa ficou cada vez mais complexa e capaz de refletir a realidade do brasileiro com maior precisão. Atualmente, o censo é realizado a cada dez anos (em 2020 não foi possível ser realizado devido a pandemia do Covid-19, então estima-se que em 2021 seja realizado) com um questionário que busca levantar informações sobre o domicílio visitado e os seus moradores. Os resultados divulgados mostram não apenas o panorama geral do Brasil, mas também segmentações que abrangem desde as regiões até municípios e distritos.


E para quem está lendo isso até o dia 15 de março, saiba que as inscrições para o Processo Seletivo Simplificado do IBGE, para realização do Censo 2021 estão abertas. São 104 mil vagas para nível fundamental e médio, não perde essa oportunidade!
Já para compor o quadro de funcionários efetivos, não há, no momento, perspectiva de lançamento de um edital de concurso IBGE. Em fevereiro de 2019, a presidente do órgão, Susana Cordeiro Guerra, apontou que nos últimos oito anos o órgão perdeu mais de 30% de seus funcionários. Como se não bastasse isso, muitos de seus funcionários poderão se aposentar nos próximos anos, fazendo com que o IBGE perca ainda mais funcionários de seu quadro.

O último pedido de concurso público para o IBGE foi protocolado em 2017 e já não tem mais efeitos, pois foi arquivado, diante do contingenciamento governamental. Nele, constavam 1.800 vagas efetivas, das quais, 1.200 seriam para Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas e 600 para Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas.


REFERÊNCIAS

IBGE. O Instituto. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/institucional/o-ibge.html. Acesso em 21 fev. 2021.
_____. Criança e Adolescente. Rio de Janeiro (RJ): IBGE, V. 1, 1987.
_____. Noções básicas de cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1999.

Existe Geografia para além da escola?


Já precisou usar a Geografia no teu cotidiano? Já te adianto com toda certeza que usas com muita frequência

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A realidade se tornou mais complexa, o mundo sofreu modificações profundas desde o final do século XIX – período em que a Geografia se institucionalizou como ciência. Atualmente, presencia-se um mundo cada vez mais dinâmico e articulado, por isso deve-se ressaltar a necessidade de uma renovação das metodologias para compreender o espaço geográfico, mundializado pelo capitalismo.

Aquela Geografia Tradicional, onde a professora Mariazinha ensinava sobre os nomes das montanhas mais altas, dos maiores rios, dos estados e capitais não são mais capazes de propiciar tal compreensão (e convenhamos, isso era chato demais).

O conhecimento científico é algo dinâmico e o objetivo de uma ciência são relativos, diversificando-se no espaço e no tempo, conforme a estruturação social das formações econômicas e culturais. Sendo assim, para falar da importância da Geografia na sociedade atual, não se pode usar exclusivamente os autores modernos como embasamento de argumentações, nem tão somente geógrafos clássicos.

É necessário viver a imensidão que a realidade nos proporciona, pois a geografia não está condicionada ao espaço escolar, a nomes, números, categorias e capitais. A Geografia está na política, economia, saúde, educação, transporte, lazer, planejamento, gestão, organização, no turismo, nos costumes, tradições e atualidades. A Geografia é viva e está em tudo!


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REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, A. U. de. (Org.) Para onde vai o ensino de Geografia? São Paulo: Contexto, 1989.
PONTUSCHKA, N. N. & OLIVEIRA, A. U. de. Geografia em perspectiva. São Paulo: ed. Contexto, 2002.

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